sábado, 29 de novembro de 2014

Iogurte: do que é feito?


O iogurte é um alimento bastante consumido por crianças, jovens e adultos, seja puro, adoçado com mel, açúcar ou com frutas. Mas, a maioria das pessoas acha que ele só é feito com leite, açúcar e algumas frutas. Além desses ingredientes, há também BACTÉRIAS! 

As bactérias, como já sabemos, são organismos bem simples, encontradas em toda parte do planeta. Elas são mais conhecidas por causarem doenças, porém esses seres vivos não causam somente prejuízo à nós seres humanos.

Elas são muito importantes na fabricação de alimentos como, iogurtes, queijos, coalhadas e vinagres; na produção da insulina, usada no tratamento do diabetes, e até em alguns tratamentos estéticos, como o Botox.

No caso do iogurte, as bactérias são usadas para transformar o açúcar do leite - a lactose - em ácido láctico, responsável pela coagulação do leite. Todo esse processo é conhecido como fermentação.

Dois tipos de bactérias são utilizadas na fabricação do iogurte, a Lactobacillus bulgaricus, que está relacionada com a cremosidade e cheiro do iogurte, e a Streptococcus thermophilus, que está relacionada com a fermentação.

Lactobacillus bulgaricus

Streptococcus thermophilus

Além de saboroso, o iogurte possui várias qualidades. Os lactobacilos que são utilizados são excelentes contra doenças do intestino. Alguns estudos comprovam que o iogurte diminui o mau hálito, é boa fonte de cálcio, auxiliando no combate à osteoporose, principalmente para os idosos, e é uma grande fonte de vitaminas!


A seguir, uma receita de iogurte que pode ser feito em casa!

Iogurte caseiro

Ingredientes:

2 litros de leite comum
60 g de leite em pó (qualquer marca)
200 ml de iogurte natural (um potinho)

Obs.: quem quiser acrescentar açúcar ou algum pó com qualquer sabor serão 100 gramas para 1 litro de leite.

Preparo:

Em um pote grande com tampa, despeje o leite;
Vá acrescentando, aos poucos, o leite em pó, e mexa até dissolver tudo;
Em seguida, acrescente o iogurte natural e mexa bem até ficar uma mistura bem homogênea;
Tampe bem o pote e deixe o iogurte "descansar" por 24h em temperatura ambiente, de preferência dentro do forno ou micro-ondas;
Depois disso, coloque-o na geladeira para resfriar e está pronto! 

Obs.: A consistência desse iogurte é igual à daqueles iogurtes de garrafa que vendem no mercado.

Cooorre e vá lá fazer esta delícia!!!

Referências:

Google Imagens
Escola Kids - (http://www.escolakids.com)

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Cocos, bacilos... você sabe o que é isso?

Para quem pensou que é um tipo de vírus ou  de microorganismo qualquer está enganado!

Na verdade estas denominações referem-se aos tipos de formas bacterianas que existem e a depender de seu formato podem adquirir tamanhos diferentes, vejamos:
  • Cocos: bactérias deste tipo são arredondadas e algumas podem se agrupam ou formam colônias tornando-se :
  1. Diplococos: reunião de dois cocos, com tamanho aproximado de  2 micrômetros.
  2. Estreptococos: vários cocos enfileirados, com 2 micrômetros.
  3. Tétrades: cocos dispostos em número de quatro. Com 1 micrômetro.
  4. Sarcinas: conjuntos de oito cocos dispostos em cubo. Com 2 micrômetros.
  5. Estafilococos: cocos formando um cacho. Com 2 micrômetros.


  • Bacilos: têm a forma de bastão e são alongadas. Também podem se agrupar em:
  1. Diplobacilos: dispostos em pares. Com aproximadamente 2 micrômetros.
  2. Estreptobacilos: ocorrem em cadeias. Com 5 micrômetros.
  3. Cocobacilos: ovais e parecidos com cocos. Com 1 micrômetro.
  • Vibriões: assemelham-se a bastões curvos ou vírgulas. Com 2 micrômetros
  • Espirilos: são espiraladas,rígidas e em forma de “saca-rolha”.
  • Espiroquetas: são onduladas,flexíveis e em forma de espiral.




Referências:

Google Imagens
Info Escola - (http://www.infoescola.com/reino-monera/cocos-e-diplococos/).
TORTORA, FUNKE & CASE. Microbiologia. 10.ed. Porto Alegre: Artmed ,2012.


Você já ouviu falar na Doença do Beijo? SE LIGA!

A mononucleose infecciosa, mais conhecida como doença do beijo, costuma acometer mais os adolescentes e jovens, entre 15 e 25 anos, quando iniciam sua vida sexual. Provoca sintomas como febre, inchaço dos gânglios do pescoço e das axilas, dor de garganta, fadiga, dores musculares e, em casos mais raros, o comprometimento do fígado e do baço. 

O vírus causador da doença é o Epstein-Barr (VEB), da família Herpesviridae, que é transmitido pela saliva contaminada num contato íntimo, no caso o beijo, entre as pessoas.

Vírus Epistein-Barr (VEB)

É possível fazer um diagnóstico através de exame de sangue específico. Adultos quando fazem esse exame ficam sabendo que tiveram essa doença no passado, sem se dar conta dos seus sintomas pelo fato deles terem sido confundidos com os de infecções comuns na infância e adolescência.

O vírus pode ser transmitido também por transfusão sanguínea e pela placenta, caso a gestante adquira esse vírus durante a gravidez.

O período de incubação do vírus, ou seja, quando ocorre a infecção até surgirem os primeiros sintomas, é de mais ou menos 4 a 6 semanas. Já a cura total varia de indivíduo para indivíduo, dependendo do grau da infecção, porém, pode-se perceber melhoras com 2 a 4 semanas depois do surgimento da doença.

Ainda não há remédios ou vacinas específicas para essa doença. O tratamento é apenas sintomático, com bastante repouso, visando ao alívio dos sintomas e  combater a febre e dores de garganta. 

Abaixo, um link de um vídeo feito por uma médica explicando um pouco sobre a mononucleose, dê uma olhadinha:


Com o carnaval se aproximando, é recomendado tomar muito cuidado com a quantidade de parceiros para beijar e, se possível, selecionar bem aquele que terá um contato mais íntimo com você. PROTEJA-SE!!!

Referências:

Google Imagens
Dr. Drauzio Varella - (http://www.drauziovarella.com.br)

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Bactérias e vírus são organismos iguais?

Muitas pessoas pensam que bactérias e vírus são iguais e, quando são acometidas por certas doenças  principalmente, não conseguem diferenciar se as mesmas foram causadas por bactérias ou vírus.

Porém existem diferenças morfológicas e funcionais entre essas duas formas de vida !

  • Bactérias são micro-organismos unicelulares, procariontes, com membrana plasmática e citoplasma e sem núcleo definido (não possuem uma membrana que o envolva - carioteca). Seu material genético o ácido desoxirribonucléico (DNA) fica disperso no citoplasma numa região conhecida como nucleóide.
  • Já os vírus, são organismos acelulares (não possuem células, por isso não são procariontes nem eucariontes). As formas mais simples possuem uma cápsula protéica que envolve seu DNA (ácido desoxirribonucléico ou RNA (ácido ribonucléico).
Vírus X Bactérias


  • O tamanho das bactérias variam entre 0,2 a 2 micras (unidade que representa 1 milésimo de milímetro) e o comprimento entre 2 e 8 micras,São visíveis a olho nu (se reunidos em colônias) ou com microscópio óptico. 
  • Os vírus são menores que as bactérias variam entre 20 e 1.000 nanômetros (unidade que representa um milionésimo de milímetro), e são visíveis somente em microscópio eletrônico.

Comparação de tamanhos de Vírus e Bactérias



  • Algumas bactérias são parasitas e causam doenças como a pneumonia e a cólera, outras mantém uma relação harmoniosa com os seres vivos como, por exemplo as que vivem no intestino humano auxiliando a digestão. Existem também as que se alimentam de matéria orgânica morta. Apresentam geralmente resistência a antibióticos.
       Cultura  de  bactérias:



            Bactérias  causadoras  de  meningite:

       Streptoccocus pneumoniae                Neisseria meningitidis

    • Os vírus são considerados parasitas intracelulares obrigatórios pois, só conseguem realizar suas atividades metabólicas e dividirem-se quando infectam células de outro organismo como bactérias, por exemplo (fora das células cristalizam-se). Alguns causam doenças como a AIDS, a gripe, o sarampo e rubéola. Não apresentam resistência a antibióticos.
          Vírus causadores de diversas doenças:



    Referências:

    Google Imagens
    Revista Nova Escola - (http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/quais-principais-diferencas-virus-bacteria-428542.shtml)
    Guia do Estudante - (http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/biologia/resumo-biologia-fungos-virus-bacterias-646779.shtml)


    terça-feira, 25 de novembro de 2014

    VOCÊ SABIA???

    Você sabia que o fermento biológico, esse utilizado para fazer pães e pizzas em geral, são compostos por FUNGOS?



    Não, você não leu errado! São compostos por fungos mesmo e não precisa fazer essa cara de nojo!

    A maioria das pessoas associam fungos somente a bolores e mofos em geral, que causam doenças, estragam os alimentos, etc. Mas, não podemos esquecer dos famosos champignons que são utilizados na culinária em diversas receitas. Eles são pequenos cogumelos comestíveis, ou seja, são fungos.


     Champingnons em conserva

    Champingnons refogados

    Os fungos presentes no fermento biológico são microscópicos e são chamados de leveduras (Saccharomyces cerevisiae), que vivem no ar e nas superfícies de coisas. Quando elas entram em contato com a massa do pão, alimentam-se dos açúcares, eliminando, ao mesmo tempo, álcool e gás carbônico. Esse processo é conhecido como fermentação ou levedação.

    Saccharomyces cerevisiae

    O gás carbônico é responsável pelas bolhas que se formam na massa do pão e por fazê-la aumentar de tamanho. Já o álcool evapora quando a massa é levada ao forno (por isso não há qualquer tipo de risco de alguém ficar bêbado!) e as pobres leveduras, depois do trabalho todo, morrem todas!  Por isso temos pães tão saborosos e fofinhos! 


    Porém, é importante que você não confunda o fermento biológico, usado para pães e pizzas com o fermento químico, usado para bolos. O fermento químico é composto por bicarbonato de sódio (NaHCO3) que, após uma reação química, é transformado em gás carbônico e água. Esse tipo de reação é auxiliada pelo aumento da temperatura, no caso do forno, e só acaba quando todo o fermento reage.

    Referências:

    Google Imagens
    Invivo (http://www.invivo.fiocruz.br)

    sábado, 22 de novembro de 2014

    Micro-organismos estão por toda a parte!

    Diariamente entramos em contato com vários seres microscópicos (bactérias,vírus, fungos e esporos) em todo tipo de ambiente. Por isso, devemos conhecer alguns métodos de limpeza, desinfecção e esterilização para nos livrar desses seres que, muitas vezes, são nocivos à nossa saúde. 
    • Limpeza


    Este método é o mais conhecido e mais acessível. Com o bom e velho detergente, sabonete e auxílio de uma bucha ou escova, podemos eliminar 95% das bactérias e esporos que vivem espalhados em nossas casas, por exemplo. Há aqueles que estão pelo ar que respiramos, se comportando como partículas. Nesse caso, é SEMPRE importante lavar as mãos para se evitar a contaminação. 
    • Desinfecção





    Outro método mais eficiente que a limpeza é a desinfecção. Sua eficácia é tão grande que pode eliminar até 98% dos micro-organismos em certos ambientes. Os produtos mais utilizados para esta etapa são o álcool e o cloro. O álcool deve ser utilizado diluído com água, o famoso álcool 70%, ou seja, 70% de álcool misturado a 30% de água. Isto é necessário para que o álcool não evapore com muita rapidez e permita que ele seja absorvido junto com a água, matando assim mais bactérias e fungos.

    • Esterilização

    Este é o método que consegue eliminar 100% dos micro-organismos. A esterilização é uma forma mais sofisticada e é recomendada, por exemplo, em salões de beleza. Utiliza-se uma autoclave, que é um aparelho utilizado para matar organismos vivos através do calor úmido sob pressão. 



    Há também a utilização de banhos com luz ultravioleta (UV) feitos em laboratórios. 

    A esterilização é utilizada em muitos alimentos como o leite, gemas e claras de ovos, por exemplo, visando eliminar a bactéria Salmonella spp. Nesse caso chama-se pasteurização.



    Referências:

    Google Imagens
    Biologia Total - Professor Paulo Jubilut   ( http://www.biologiatotal.com.br)  

    O que são os "temidos" MICRÓBIOS?

    Todos nós, desde os tempos dos nossos avós (e até um pouco antes deles), temos em nossas memórias o conhecimento de que micróbios são seres muuuuito ruins, que só nos causam doenças e outras coisas "malignas"! 

    Porém, esta ideia está ERRADA!  

    Os micróbios não nos causam somente doenças, eles também nos ajudam, por exemplo, na nossa digestão porque fazem parte da microbiota intestinal, estão presentes em nossa alimentação, como nos queijos do tipo Gorgonzola e Roquefort, fabricação de iogurtes, fermentos, fazem a decomposição da matéria orgânica, síntese de produtos químicos, como vitaminas, ácidos orgânicos, alcoóis, enzimas, enfim... uma INFINIDADE de coisas muito benéficas para nós seres humanos.

    Segundo Tortora, Funke e Case (2012), os micróbios, também chamados de micro-organismos, são formas de vida diminuta individualmente muito pequenas para serem vistas a olho nu. O grupo inclui bactérias, fungos (leveduras e fungos filamentosos), protozoários e algas microscópicas. Neste grupo também estão os vírus, entidades acelulares algumas vezes consideradas a fronteira entre seres vivos e não vivos. 

    Algumas imagens de micro-organismos:

    Vírus

    Bactérias

    Leveduras

    Referências:

    Google Imagens
    TORTORA, FUNKE & CASE. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.