quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Porquê é importante lavar as mãos?

As mãos são veículos de transmissão de micro-organismos de um indivíduo para outro, com isso, o simples fato de lavá-las de forma correta torna-se a principal medida de controle no desenvolvimento de infecções, pois reduz significativamente a transmissão de patógenos.
  • Estão presentes na pele das mãos, duas populações principais de micro-organismos: os pertencentes à microbiota residente e à microbiota transitória.
  1. A microbiota residente é constituída por micro-organismos de baixa virulência pouco associados a infecções, que colonizam as camadas mais internas da pele sendo, por isso, mais difíceis de serem removidos. 
  2. Já a microbiota transitória é representada principalmente por bactérias Gram-negativas (ex: Escherichia coli) e colonizam a camada mais superficial da pele, sendo facilmente removidas pela higienização das mãos. Por isso que o ato de higienizar as mãos corretamente é tão importante, pois, traz segurança a toda a população.
         

  • A organização Global Hand Washing, intitulou em 2008 o dia mundial de lavagem das mãos, sendo o dia 15 de Outubro eleito para conscientizar da importância desta prática simples e sem custos!
  • No brasil a OMS dedicou o 5 de Maio como um segundo dia focado para esta campanha, voltando principalmente a atenção para profissionais da área da saúde.
  • A OMS intitula que: “Transformar a lavagem das mãos em um hábito frequente pode salvar mais vidas do que qualquer vacina ou intervenção médica, reduzindo as mortes por diarreia em 50% e as mortes por infecções respiratórias agudas em 25%
  • Por isso higienize suas mãos antes de qualquer uma destas ocasiões:
  1. Antes de manipular ou consumir alimentos
  2. Antes e depois de se entrar em contato com pessoas doentes ou acamadas
  3. Depois de ir ao banheiro
  4. Depois de espirrar, tossir ou assoar o nariz
  5. Após manipular objetos potencialmente sujos ou contaminados
  6. Após entrar em contato com animais
  7. Sempre que as mãos estiverem visivelmente sujas

  • Alguns produtos,incluindo a água, são indispensáveis para uma boa higienização das mãos:
1.Sabãotem ação detergente (tensoativo), permitindo que a água remova a sujidade, detritos, impurezas da pele e micro-organismos viáveis.

2. Álcool 70%excelente germicida, fungicida e virucida, com tempo de ação imediato. Evaporam-se da pele rapidamente. Provoca morte microbiana, após exposição, de 3 horas. A solução aquosa de álcool reduz a tensão superficial da célula bacteriana sendo mais efetiva que o álcool absoluto, causando efeito anti-microbiano pela desnaturação de proteínas.



3. Compostos de Iodo: O iodo livre é bactericida, atuando em microrganismos Gram-positivo e Gram-negativo.
4. Clorexidina: Germicida e causa ruptura das membranas das células microbianas, com precipitação do seu conteúdo.




 Abaixo segue um link da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) explicando a forma correta de higienizar as mãos:
    
Referências:

 Google imagens
 Instituto de Microbiologia Paulo de Góes - UFRJ (http://www.microbiologia.ufrj.br/informativo/micromundo/197-dia-mundial-de-lavagem-das-   maos)




terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Diferenças entre bactérias Gram-positivas e Gram-negativas e técnica de coloração de Gram.


O que é uma bactéria Gram positiva? O que significa bactéria Gram negativa?

É comum, ao lermos uma bula, principalmente de antibióticos, observarmos a seguinte frase: “esse
antibiótico é indicado para infecções causadas por bactérias Gram-positivas” ou “Gram-negativas”.
Mas o que é isso? Vou tentar explicar:

As bactérias de interesse médico apresentam diversas formas: esféricas (cocos), cilíndricas ou bacilos e de espiral. Além disso, de acordo com suas características fenotípicas mais evidentes, elas podem ser subdivididas em cinco grandes grupos. Um desses grupos é o grupo das bactérias que normalmente são coradas pelo método de Gram. (Os outros grupos são: Micobactérias e Nocárdias, Espiroquetídeos, Micoplasmas, Riquétsias e Clamídias).

Uma vez que os micro-organismos são transparentes, é frequente o uso de corantes para melhor
visualização da forma e do tipo de arranjo. Um dos métodos mais empregados em bacteriologia médica é o método de coloração de Gram.

A coloração de Gram recebeu este nome em homenagem a seu descobridor, o médico dinamarquês
Hans Christian Joaquim Gram, que em 1884 observou de modo empírico que as bactérias adquiriam
cores diferentes, quando tratadas com diferentes corantes.
Isso permitiu classificá-las em dois grupos distintos: as que ficavam roxas, que foram chamadas de Gram-positivas , e as que ficavam vermelhas, chamadas de Gram-negativas.

O método, ou técnica de Gram, consiste, essencialmente, no tratamento sucessivo de um esfregaço
bacteriano (esfregaço é uma leve camada de matéria orgânica sobre uma lâmina de vidro, para exame
microscópico), fixado pelo calor, com os seguintes reagentes: cristal violeta, lugol, álcool e fucsina.

Todas as bactérias, sejam Gram-positivas ou Gram-negativas, absorvem de maneira idêntica o cristal
violeta e o lugol, adquirindo a cor roxa. Entretanto, ao serem tratadas pelo álcool, apresentam
comportamento diferente, isto é, as Gram-positivas não se descoram pelo álcool e as Gram-negativas se descoram facilmente. Dessa maneira, as bactérias Gram-positivas continuam com a cor roxa do
complexo cristal violeta/lugol e as Gram-negativas tornam-se descoradas. Ao receber a fucsina, somente as bactérias Gram-negativas se deixam corar e adquirem a cor avermelhada do corante.

É por isso, que quando se examina ao microscópio um esfregaço bacteriano corado pelo método de
Gram, as bactérias Gram-positivas se apresentam de cor roxa e as Gram-negativas, de cor avermelhada.

As bactérias, normalmente coradas pelo método de Gram, são as bactérias mais frequentemente
encontradas numa rotina de diagnóstico bacteriológico, seja como causa de infecção ou não.

O método de Gram é utilizado na maioria das infecções bacterianas, permitindo o diagnóstico presuntivo de algumas delas com bastante segurança. Estão entre estas as uretrites gonocócicas, as
meningites bacterianas em geral e as infecções urinárias. A parede celular dos microrganismos Gram-positivos é uma estrutura relativamente simples, com espessura de 15 a 50 nm.

A parede celular dos microrganismos Gram-negativos é muito mais complexa. A dificuldade em penetrar nesta camada complexa é a razão pela qual alguns antibióticos são menos ativos contra as bactérias Gram-negativas.

Geralmente as bactérias 'Gram-negativas' são mais patogênicas, possuindo ainda lipopolissacarídeos na sua membrana exterior, que agravam a infecção.

Alguns micro-organismos Gram-positivos:

Staphylococcus aureus
Lactobacillus sp.
Streptococcus pyogenes

Alguns micro-organismos Gram-negativos:

Pseudomonas aeruginosa
Haemophilus influenzae
Escherichia coli
Helicobacter pylori




Referência:

Desafio: Colégio e Vestibulares - (http://desafio.edt.com.br/wp-content/uploads/sites/34/2014/03/Diferen%C3%A7as-entre-bact%C3%A9rias-Gram-positivas-e-Gram-negativas.pdf)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Você já parou para pensar como o vinho é produzido?



Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária), para se obter 1 litro de vinho são necessário 1,5kg de uvas!

  • Como é o processo?
A colheita da uva normalmente é feita de forma manual. Cada cacho é retirado com uma tesoura específica e são colocados em caixas de plástico ou outro material.



As uvas colhidas são levadas para um galpão e passam por uma máquina chamada de desengaçadeira, onde são esmagadas.

Desengaçadeira

 O cabinhos são separados do mosto (ou suco), que é uma mistura de casca, polpa e sementes, e com isso ele começa a fermentar pelo contato de leveduras do tipo Saccharomyces cerevisiae que estão na casca com o açúcar da polpa.

Saccharomyces cerevisiae

Para a produção do vinho branco, a casca das uvas é descartada. Já nos vinhos tintos, o mosto vai para um tanque, onde é macerado. Nessa etapa do processo, as substâncias que dão cor à casca da uva, antocianinas, passam a colorir todo o líquido e em 4 dias, mais ou menos, o líquido já tem uma coloração bem viva.

Tanque de maceração



Além da produção do álcool, a fermentação libera também gás carbônico, que faz com que o mosto suba e se acumule na parte superior do tanque. Devido a isso, é necessário que se misture o líquido que está na parte inferior do tanque duas vezes por dia para que sua tonalidade fique uniforme.

Passados 4 dias aproximadamente, abre-se um registro na parte inferior do tanque e o líquido é liberado.



A partir daí, adiciona-se à fermentação natural leveduras do tipo Saccharomyces cerevisiae dissolvidas na água para "agilizar" esse processo. O tanque é esquentado a uma temperatura de 30°C e é monitorado diariamente por técnicos. Com 10 a 12 dias o açúcar é transformado em álcool e os técnicos avaliam se está com o teor desejado, ou seja, entre 7% e 14% do volume.

Feita essa análise, o vinho é passado por uma série de filtros com diferentes porosidades para reter, desde pedaços da casca até micro-organismos, para que fique com uma aparência límpida. Após isso, o vinho é envasado e rotulado através de máquinas.

Envasamento do vinho

Dependendo do tipo do vinho, é necessário que as garrafas descansem em caves (adegas) por, no mínimo, 2 anos para que se apure mais o seu sabor, antes de ser comercializado.

Exemplo de uma cave (adega) de vinhos


Alguns dos vinhos comercializados


Portanto, para quem gosta, APRECIE COM MODERAÇÃO!

Referências:

Google Imagens
Mundo Estranho (http://www.mundoestranho.abril.com.br)

sábado, 29 de novembro de 2014

Iogurte: do que é feito?


O iogurte é um alimento bastante consumido por crianças, jovens e adultos, seja puro, adoçado com mel, açúcar ou com frutas. Mas, a maioria das pessoas acha que ele só é feito com leite, açúcar e algumas frutas. Além desses ingredientes, há também BACTÉRIAS! 

As bactérias, como já sabemos, são organismos bem simples, encontradas em toda parte do planeta. Elas são mais conhecidas por causarem doenças, porém esses seres vivos não causam somente prejuízo à nós seres humanos.

Elas são muito importantes na fabricação de alimentos como, iogurtes, queijos, coalhadas e vinagres; na produção da insulina, usada no tratamento do diabetes, e até em alguns tratamentos estéticos, como o Botox.

No caso do iogurte, as bactérias são usadas para transformar o açúcar do leite - a lactose - em ácido láctico, responsável pela coagulação do leite. Todo esse processo é conhecido como fermentação.

Dois tipos de bactérias são utilizadas na fabricação do iogurte, a Lactobacillus bulgaricus, que está relacionada com a cremosidade e cheiro do iogurte, e a Streptococcus thermophilus, que está relacionada com a fermentação.

Lactobacillus bulgaricus

Streptococcus thermophilus

Além de saboroso, o iogurte possui várias qualidades. Os lactobacilos que são utilizados são excelentes contra doenças do intestino. Alguns estudos comprovam que o iogurte diminui o mau hálito, é boa fonte de cálcio, auxiliando no combate à osteoporose, principalmente para os idosos, e é uma grande fonte de vitaminas!


A seguir, uma receita de iogurte que pode ser feito em casa!

Iogurte caseiro

Ingredientes:

2 litros de leite comum
60 g de leite em pó (qualquer marca)
200 ml de iogurte natural (um potinho)

Obs.: quem quiser acrescentar açúcar ou algum pó com qualquer sabor serão 100 gramas para 1 litro de leite.

Preparo:

Em um pote grande com tampa, despeje o leite;
Vá acrescentando, aos poucos, o leite em pó, e mexa até dissolver tudo;
Em seguida, acrescente o iogurte natural e mexa bem até ficar uma mistura bem homogênea;
Tampe bem o pote e deixe o iogurte "descansar" por 24h em temperatura ambiente, de preferência dentro do forno ou micro-ondas;
Depois disso, coloque-o na geladeira para resfriar e está pronto! 

Obs.: A consistência desse iogurte é igual à daqueles iogurtes de garrafa que vendem no mercado.

Cooorre e vá lá fazer esta delícia!!!

Referências:

Google Imagens
Escola Kids - (http://www.escolakids.com)

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Cocos, bacilos... você sabe o que é isso?

Para quem pensou que é um tipo de vírus ou  de microorganismo qualquer está enganado!

Na verdade estas denominações referem-se aos tipos de formas bacterianas que existem e a depender de seu formato podem adquirir tamanhos diferentes, vejamos:
  • Cocos: bactérias deste tipo são arredondadas e algumas podem se agrupam ou formam colônias tornando-se :
  1. Diplococos: reunião de dois cocos, com tamanho aproximado de  2 micrômetros.
  2. Estreptococos: vários cocos enfileirados, com 2 micrômetros.
  3. Tétrades: cocos dispostos em número de quatro. Com 1 micrômetro.
  4. Sarcinas: conjuntos de oito cocos dispostos em cubo. Com 2 micrômetros.
  5. Estafilococos: cocos formando um cacho. Com 2 micrômetros.


  • Bacilos: têm a forma de bastão e são alongadas. Também podem se agrupar em:
  1. Diplobacilos: dispostos em pares. Com aproximadamente 2 micrômetros.
  2. Estreptobacilos: ocorrem em cadeias. Com 5 micrômetros.
  3. Cocobacilos: ovais e parecidos com cocos. Com 1 micrômetro.
  • Vibriões: assemelham-se a bastões curvos ou vírgulas. Com 2 micrômetros
  • Espirilos: são espiraladas,rígidas e em forma de “saca-rolha”.
  • Espiroquetas: são onduladas,flexíveis e em forma de espiral.




Referências:

Google Imagens
Info Escola - (http://www.infoescola.com/reino-monera/cocos-e-diplococos/).
TORTORA, FUNKE & CASE. Microbiologia. 10.ed. Porto Alegre: Artmed ,2012.


Você já ouviu falar na Doença do Beijo? SE LIGA!

A mononucleose infecciosa, mais conhecida como doença do beijo, costuma acometer mais os adolescentes e jovens, entre 15 e 25 anos, quando iniciam sua vida sexual. Provoca sintomas como febre, inchaço dos gânglios do pescoço e das axilas, dor de garganta, fadiga, dores musculares e, em casos mais raros, o comprometimento do fígado e do baço. 

O vírus causador da doença é o Epstein-Barr (VEB), da família Herpesviridae, que é transmitido pela saliva contaminada num contato íntimo, no caso o beijo, entre as pessoas.

Vírus Epistein-Barr (VEB)

É possível fazer um diagnóstico através de exame de sangue específico. Adultos quando fazem esse exame ficam sabendo que tiveram essa doença no passado, sem se dar conta dos seus sintomas pelo fato deles terem sido confundidos com os de infecções comuns na infância e adolescência.

O vírus pode ser transmitido também por transfusão sanguínea e pela placenta, caso a gestante adquira esse vírus durante a gravidez.

O período de incubação do vírus, ou seja, quando ocorre a infecção até surgirem os primeiros sintomas, é de mais ou menos 4 a 6 semanas. Já a cura total varia de indivíduo para indivíduo, dependendo do grau da infecção, porém, pode-se perceber melhoras com 2 a 4 semanas depois do surgimento da doença.

Ainda não há remédios ou vacinas específicas para essa doença. O tratamento é apenas sintomático, com bastante repouso, visando ao alívio dos sintomas e  combater a febre e dores de garganta. 

Abaixo, um link de um vídeo feito por uma médica explicando um pouco sobre a mononucleose, dê uma olhadinha:


Com o carnaval se aproximando, é recomendado tomar muito cuidado com a quantidade de parceiros para beijar e, se possível, selecionar bem aquele que terá um contato mais íntimo com você. PROTEJA-SE!!!

Referências:

Google Imagens
Dr. Drauzio Varella - (http://www.drauziovarella.com.br)

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Bactérias e vírus são organismos iguais?

Muitas pessoas pensam que bactérias e vírus são iguais e, quando são acometidas por certas doenças  principalmente, não conseguem diferenciar se as mesmas foram causadas por bactérias ou vírus.

Porém existem diferenças morfológicas e funcionais entre essas duas formas de vida !

  • Bactérias são micro-organismos unicelulares, procariontes, com membrana plasmática e citoplasma e sem núcleo definido (não possuem uma membrana que o envolva - carioteca). Seu material genético o ácido desoxirribonucléico (DNA) fica disperso no citoplasma numa região conhecida como nucleóide.
  • Já os vírus, são organismos acelulares (não possuem células, por isso não são procariontes nem eucariontes). As formas mais simples possuem uma cápsula protéica que envolve seu DNA (ácido desoxirribonucléico ou RNA (ácido ribonucléico).
Vírus X Bactérias


  • O tamanho das bactérias variam entre 0,2 a 2 micras (unidade que representa 1 milésimo de milímetro) e o comprimento entre 2 e 8 micras,São visíveis a olho nu (se reunidos em colônias) ou com microscópio óptico. 
  • Os vírus são menores que as bactérias variam entre 20 e 1.000 nanômetros (unidade que representa um milionésimo de milímetro), e são visíveis somente em microscópio eletrônico.

Comparação de tamanhos de Vírus e Bactérias



  • Algumas bactérias são parasitas e causam doenças como a pneumonia e a cólera, outras mantém uma relação harmoniosa com os seres vivos como, por exemplo as que vivem no intestino humano auxiliando a digestão. Existem também as que se alimentam de matéria orgânica morta. Apresentam geralmente resistência a antibióticos.
       Cultura  de  bactérias:



            Bactérias  causadoras  de  meningite:

       Streptoccocus pneumoniae                Neisseria meningitidis

    • Os vírus são considerados parasitas intracelulares obrigatórios pois, só conseguem realizar suas atividades metabólicas e dividirem-se quando infectam células de outro organismo como bactérias, por exemplo (fora das células cristalizam-se). Alguns causam doenças como a AIDS, a gripe, o sarampo e rubéola. Não apresentam resistência a antibióticos.
          Vírus causadores de diversas doenças:



    Referências:

    Google Imagens
    Revista Nova Escola - (http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/quais-principais-diferencas-virus-bacteria-428542.shtml)
    Guia do Estudante - (http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/biologia/resumo-biologia-fungos-virus-bacterias-646779.shtml)